quarta-feira, 3 de abril de 2013

COMO CUIDAR-CULTIVAR ORQUÍDEAS.














Você ama a natureza? Tem interesse especial pelas orquídeas? Tem paciência para esperar um ano que uma planta floresça? Leia nossa matéria especial e junte-se a nós. Seja um orquidófilo.
Molhamos as plantas quantas vezes secarem na semana (uma rega leve), e uma vez por semana uma rega mais rigorosa, deixando o vaso bem molhado. Este tipo de procedimento vem nos trazendo bastantes benefícios a partir do momento que adotamos. Então fica a critério de cada um qual procedimento adotar para suas plantas, mas desde que não fuja muito da rega. 
Adubação:
1. Quando e como devo adubar minhas plantas?
2. Com que freqüência deverá ser feita?
3. Devo adubar nos meses frios do ano?
4. Posso adubar uma planta quando ela está com espata?
5. E quanto aos adubos orgânicos, devo usar?
Essas são algumas perguntas que os orquidófilos mais fazem para a gente quanto se trata do fator adubação. Então vamos lá:
A questão de quando adubar uma planta varia de cultivador pra cultivador, não tendo rega geral nesse aspecto também. Muitas pessoas adubam mensal, outras quinzenal, semanal e assim por diante.
Dentre as circunstancias que pudemos observar é o seguinte: A orquídea tem crescimento lento se comparado com outras plantas como o crisântemo, a violeta, dentre outras. Então estamos fazendo adubações quase que diárias com dosagens bem homeopáticas, porque a planta "se alimenta" todo dia mas em quantidades pequenas se comparado às outras plantas mais comuns.
Então usamos a dosagem indicada pelo fabricante do adubo e dividimos por 7 ou 10 a dosagem, exemplo: Se na embalagem do adubo marcar 2 gramas por litro, podemos pegar as mesmas 2 gramas e colocar em 7 ou 10 litros de água.
• Como fazer esta adubação?
Ela poderá ser feita tanto com pulverizações como na rega diária, no nosso caso está sendo feita na rega diária, pois a planta não absorve apenas por via foliar, mas também pelo sistema radicular (raízes).
• Em que horário devemos adubar / molhar?
Este poderá ser feito na parte da manhã, principalmente nos dias frios, para a planta não dormir com os pés molhados, e também a planta consegue assimilar melhor o adubo se aplicado no período da manhã (até no Maximo às 10:00h), devido ao sol forte a partir deste período, podendo causar queimaduras nas plantas.
• Outra questão é: posso ou devo adubar minhas plantas nos meses de inverno?
Não vemos inconveniente em adubação nos meses frios do ano, ainda mais com plantas que estão em pleno desenvolvimento (brotação), tem que adubar sim!
• E quando a planta está com espata (pronta para florir), devo adubar?
Nesta outra situação não vemos o inconveniente em estar adubando a planta. Cultivar orquídeas é mais fácil do que se pensa 
1. Na grande maioria, as orquídeas brasileiras são epífitas, isto é, crescem presas às árvores, sem, contudo, roubar delas quaisquer nutrientes. As raízes são usadas apenas para fixar a planta no caule das árvores. 
2. Ao escolher o que vai cultivar, dê preferência a espécies adaptadas a sua região. Como as orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes por ano, é interessante possuir várias espécies diferentes (cujo ciclo de floração costuma ser também diferente). Isso aumenta as chances de ter sempre alguma planta florida. 
3. Não colete ou adquira plantas oriundas das matas, pois as orquídeas já foram bastante dilapidadas pelos mateiros e colecionadores gananciosos. Procure adquiri-las de empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos que tenham plantas disponíveis. 
4. Irrigação: Mantenha o vaso úmido, jamais encharcado. É mais fácil matar uma orquídeapor excesso do que por falta d’água. Não colocar pratinho com água debaixo do vaso, pois as raízes poderão apodrecer. Molhe abundantemente duas ou três vezes por semana, deixando a água escorrer totalmente. Nos outros dias, basta vaporizar as folhas de manhã cedo ou no final da tarde, quando a planta não estiver sob o sol. 
5. Luminosidade: Instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol no horário da manhã (até as 9 horas) ou no final da tarde (depois das 16 horas). Se a planta não tomar sol, ela não vai florescer. As orquídeas podem ser fixadas também no tronco de árvores, desde que estas não tenham uma sombra muito densa, como as mangueiras. O problema é que, quando florescerem, elas não poderão ser levadas para dentro de casa. Aliás, é recomendável manter os vasos, o máximo possível, na mesma posição e local. 
6. Ventilação: As orquídeas necessitam de locais arejados. Evitar, porém, a ventilação muito forte. 
7. Adubação: Utilize um desses adubos foliares (líquidos) que se encontram na seção de jardinagem de todos os supermercados. Adicionar algumas gotas à água com que será feita a vaporização, no caso de usar pequenos pulverizadores. Procure molhar sobretudo a parte inferior das folhas de sua orquídea, pois é aí que se encontram os estômatos, que absorvem água e nutrientes. 
8. Pragas e doenças: Se as plantas forem cultivadas de uma forma adequada, elas estarão mais resistentes a pragas e doenças. Se não houver excesso de umidade, por exemplo, dificilmente os fungos irão atacar. De qualquer modo, previna-se. Um dos grandes inimigos de nossas orquídeas são as cochonilhas. Esses pequenos organismos sugam a seiva da planta e podem matá-la se não forem combatidos. Quem possui poucas plantas pode catá-los, um a um, antes que se propaguem. No caso de uma coleção maior, haverá necessidade de apelar para os defensivos. Dê preferência às fórmulas naturais, pois os produtos químicos industrializados costumam ser tão prejudiciais às plantas quanto a quem as cultiva. É recomendável consultar uma pessoa que tenha experiência com produtos naturais. 
9. Anote o nome da espécie de sua orquídea numa plaqueta. Também é interessante atribuir-lhe um código (numérico ou alfanumérico, como queira), para facilitar a identificação no caso de uma coleção de médio ou grande porte. Um desafio que os orquidófilos enfrentam é memorizar o nome de suas plantas, quase todos em Latim ou latinizados – raramente as orquídeas têm nomes populares. Mas isto termina se tornando um excelente exercício de memória. Desenvolva igualmente o hábito de anotar a data da floração de cada planta. Se ela não voltar a florescer na mesma época, no ano seguinte, isto pode ser um sinal de alerta: talvez ela esteja com algum problema. Examine, então, as condições de irrigação, luminosidade, ventilação… 
10. Freqüente uma associação de orquidófilos. É o local mais apropriado para trocar idéias, tirar dúvidas sobre o cultivo de orquídeas e, de quebra, fazer novas amizades. Procure tirar proveito do convívio com os orquidófilos mais experientes. Na grande maioria, eles adoram repartir seus conhecimentos (conhecimentos que, aliás, serão sempre incompletos, pois, em se tratando de orquídeas, eternamente, todos têm algo para aprender).

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